Salve, macacada! Já temos uma conexão capenga de internet em casa - na verdade, é uma extensão provisória, gentilmente cedida pelo vizinho.

Bem, então, vamos às novidades: a JÚLIA nasceu dia 5/6/07, às 18 horas, com 3,280 quilos e 50 centímetros. Branquelinha como todas as minhas lagartixas, essa nasceu cabeluda feito um pincel e com o beicinho dobrado que é a marca registrada da minha prole. Ela ia se chamar Maísa, mas na hora em que a vimos soubemos que tinha cara de Júlia. :)

Ela é calma, mama super bem e adora banho. A criançada está em estado de graça - até a Laura, que passou os 9 meses dando demonstrações de ciúme, passa o dia em volta do carrinho, em adoração, feito burrinho de presépio.

Eu é que ainda não estou lá essas coisas. Tive algumas complicações depois da cirurgia, e por isso acabamos ficando internadas até sábado. Precisei voltar ao centro cirúrgico para fazer um blood patch na coluna, porque a anestesia deu pau. Mas antes disso, tentaram corrigir o problema me hiperidratando - recebi uns 7 litros de soro em 24 horas, fora os 3 de água que bebi. Aí inchei feito um balão. E depois me deram um trem que serve pra contrair o útero, e esse negócio reteve todo o líquido no meu corpo e minha pressão, que costuma ser 11 por 7, foi a 22 por 8. Né. Aí piorei de novo. E tive umas crises de tremedeira que ninguém soube explicar. E das 11 da noite até as 8 da manhã de sábado, não apareceu nenhum médico pra me ver. Num hospital de 3 andares. E eu ficava ouvindo a enfermeira correr pelo corredor ligando pra deus e todo mundo e a cada hora ela aparecia pra medir minha pressão e me fazer engolir mais uma coisa que não fazia efeito e ainda tive que ouvir que tava passando mal porque tava nervosa. Imagina, nervosa. Só porque meus miolos estavam saindo pelas orelhas e eu vomitava e o corte doía e eu não podia ver meu bebê que já estava no berçário havia 4 dias sem mamar em mim e nenhum médico aparecia pra assumir a bronca, que besteira, nervosa.

Recebi alta e vim embora correndo e morrendo de medo, porque minha nuca tá dura e tem hora a dor me faz babar. Cheguei a ir ao pronto-socorro na segunda-feira e contar toda a minha saga, mas iam me tacar no soro com analgésico de novo, então preferi uma injeção na bunda e voltei pra casa. E neste momento, estou matutando como resolver a parada sem carro e sem telefone e com o plano de saúde vencido desde onti. Mas enfim, coisas de brasileiro, néam. A gente rebola e a solução aparece e tudo passa, tudo paaaaassará.

Vou aparecendo conforme for dando, tá? Inté.