Gente, tá difícil postar. É difícil arrumar as coisas dentro da cabeça em palavras que façam algum sentido. É difícil sentar quietinha por alguns minutos. Mas o fato é que eu adoro ano novo, caderno novo, agenda nova, idéias e resoluções novas. Então, FELIZ ANO NOVO, MACACADA! De resto, explico que faz parte da minha interminável lista de esquisitices me esconder na véspera de datas comemorativas em geral (eu juro que não sei explicar por que meu cérebro dá pau) e depois que elas passam, continuar me escondendo mais um pouquinho, de vergonha por ter me escondido. Eu não gosto de ser assim; me causa um bocado de constrangimento. Sinto que vou passar o resto da minha vida pedindo desculpas por isso. Alguns não vão dar bola e continuar gostando de mim mesmo assim (espero que sim, né, alguns?), outros vão achar que eu sou feia-chata-malagradecida-falsa e, pra esses, nada do que eu disser tentando me explicar vai adiantar mesmo.

Meus filhos meninos andam desobedientes, bocudos e bagunceiros demais pro meu gosto. Eu ando sem saco. Mas não posso ficar sem saco. Porque se eles estão assim, é culpa minha. E eles sabem.



Ando xorandu litruz por causa do estirão do Gabriel, (11 anos de idade, 1, 65 m de altura, voz grossa, bigode, calçado 39, disfunção hormonal chamada hiperplasia adrenal, ou, em linguagem de mãe, “buá, roubaram meu menininho”). Sério, me sinto sacaneada. Ele cresceu 20 cm em 6 meses. Seis meses, enquanto eu gerava a Júlia e encaixotava coisas para mudar de casa. Quando me dei conta, já era. Meu menino foi embora. E pra acabar de me arrasar, apareceu aquele olharzinho de: “saco, lá vem ela de novo”. Aí dou de cara com esse texto tão delicado da Belly, falando sobre o filhote dela, e sofro uma implosão. Não tou lidando bem com a coisa, não.