O Blogger anda doido e não me deixa postar, mas eu nem liguei, porque passei a semana jururu com a espinafrada profissional que levei. Sabem aquele trampo que você corteja por 4 anos e quando ele finalmente cai no seu colo, sai tudo, tudo, tudo errado? Esse chegou no meio de outro surto do vírus cagão/gumitão e de um torcicolo; me proporcionou uma crise de ansiedade insuportável, que me fez perder o arquivo em que estava trabalhando a 5 horas do prazo final e pagar o maior mico da minha vida. Queimei meu filme irremediavelmente, fiquei morta de vergonha e com vontade de largar mão de tentar ter uma profissão. Pior é que não tinha como explicar a catástrofe pro cliente; ia parecer aqueles adolescentes que falam pra professora que o cachorro comeu o trabalho de escola. Toma, que é pra aprender. Da próxima vez recuso o trampo em vez de tentar ser fodona.

Por falar no vírus gumitão, estou começando a encafifar, viu. Desde que nos mudamos para cá, em novembro, não se passa um mês sem que alguém fique doente. Sei lá, tou quase chamando um exorcista.

Ah, eu fui duas vezes até a escola do Felipe, mas não consegui ser atendida, então só me resta a esculhambação pública: reunião de pais depois de amanhã. Hora de lavar a roupa suja. Não vai ser bonito.

A Júlia tá aqui do meu lado, cantando com um vozeirão rouco: "papaiê-iê-iê", e girando com os bracinhos pra cima. Eu vou morder.