quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Tou viva, macacada. É que as coisas e idéias andam se atropelando por aqui, e eu, com pouco tempo pra namorar as palavrinhas, acabo fechando a janelinha e indo embora. Mas eu volto, todo mundo sabe. :)

Pincelando rapidamente, eu fiquei, de novo, sozinha pra dar conta da casa e dos fios. A Dalva foi pra oficina por tempo indefinido (e eu, morta de inveja, queria ir também, mas pfffff). E fora a serviceira louca de limpar casa, fazer comida, cuidar da roupa nhénhénhé, eu estou trabalhando - traduzindo - como nunca.

Ganhei uma segunda chance daquele malfadado trampo de que falei ali embaixo e estou trabalhando pra eles há um mês, com toda a força nas caldeiras. Eu amo, eu adoro, eu estou aprendendo um monte de truques novos. Mas juro que não tá fácil ouvir filme numa língua, ler em outra, traduzir pruma terceira, ter de inserir as legendas com precisão de milissegundos enquanto, ao fundo, os Backyardigans cantam histericamente à guisa de "MANHÊÊÊÊ!!" num coral de quatro vozes.

Resumindo, meus zóios parecem duas jabuticabas chupadas, de tantas horas passadas na frente do computador. A única hora em que dá pra trabalhar é a madrugada - quando a Júlia não resolve acordar a cada duas horas pedindo "Mãe? Mamá?" (sim, ainda).

Aliás, que figura, essa Júlia. Já tem um vocabulário de umas 15 palavrinhas, mas o que mata mesmo é a entonação. "Mamanhê?" Ela adora tomar banho, fugir pelada e andar de carro ( "brum, caho"). É só ter alguma coisa na mão pra ir roendo que não dá nem um pingo de trabalho. E ela e a Laura são o caso de amor mais lindo que eu já vi. Ela acorda e abre os braços pra Loli como se não a visse há séculos, na maior alegria. E espera a perua escolar dos irmãos no portão, batendo asa, na pontinha do pé, gargalhando ao vê-los sair lá de dentro.

Pra arrematar, um pequeno conto pra ilustrar minha condição doméstica:

- Pô, Memo, mas sabe o que tá mesmo me sufocando? Olhar pra essas mesmas paredes, todo dia, o dia inteiro.
- Calma, amor, nas minhas férias de outubro eu prometo que pinto todas as paredes.

HUAHUAHUAHUAHUA! Ele tava falando sério, juro.
Tudo bem, as paredes estão mesmo feias de doer.
Mas...
Cês entenderam.

5 comentários:

MegMarques disse...

Pipa querida!
Que bom te ter de volta!

Anônimo disse...

Oi coisa linda!
Saudades monstras de vc, viu??
te amo

Anônimo disse...

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah vc conheceu a fal!!!!!!!
Pum. Morri!
Amolhemoito

Anônimo disse...

Feliz Aniversario Felizpelindo!!!!!
Muita saude principe!!!
Deus te abencoe
beijos

Cris Carriconde disse...

O problema dos homens é que eles são literais :) O meu nem promete pintar as paredes, e ainda bem que não se atreve porque é um fracasso nesse tipo de coisa. Eu que ando pintando um móveis.
Confesso que fiquei com ciúme da Fal porque ela te conheceu. Semana que vem prometo beijar muito a nossa querida, aqui no Rio :)

Beijocas